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Mulheres eram mantidas em cárcere privado para prostituição em Estrela

Brigada Militar prendeu esposa de traficante responsável por estabelecimento na rua dos Marinheiros

Por REDAÇÃO em 11/12/2021 às 07:29:12

A Brigada Militar (BM) prendeu na manhã desta sexta (10) uma mulher responsável por um estabelecimento conhecido por tráfico de drogas e prostituição. A BM recebeu uma denúncia de que mulheres eram vítimas de cárcere privado na rua dos Marinheiros, em Estrela.

Ao chegar no local, os policiais identificaram a presença de um homem que relatou que as meninas estavam dormindo e indicou onde estavam. Ao chamá-las, elas relataram que queriam sair dali, e que várias delas apresentavam lesões corporais aparentes.

Os policiais perguntaram se o autor estava no local. As mulheres negaram. A responsável pela boate, de 22 anos, é casada com um homem conhecido por ser o proprietário de estabelecimentos e gerente do tráfico na zona das boates da rua dos Marinheiros. Atualmente, ele está preso.

Nove mulheres eram mantidas em cárcere. Três tinham 18 anos, as outras tinham 20, 26, 27, 32 e 38 anos.

O SAMU foi chamado para socorrer três pessoas que precisavam de atendimento médico, e foram conduzidas ao Hospital de Estrela, onde permaneceram em observação. Foi acionada também a vigilância sanitária devido às condições insalubres do local, sendo que o estabelecimento foi interditado e autuado.

De acordo com a polícia, após insistência, quando as vítimas ficaram isoladas, relataram quem era a responsável pelo estabelecimento. A mulher as proibia de sair, mediante ameaças e agressões, inclusive mandando membros não identificados, da facção criminosa de que faz parte, para bater nas vítimas.


Das três vítimas hospitalizadas, duas eram garotas de programa e o terceiro um homem que é funcionário da copa do estabelecimento.

No local, a BM encontrou indícios de agressões, inclusive um balde com sangue, manchas nas paredes, colchões sujos de fezes. Conforme relatos, uma das vítimas teria apanhado até evacuar.

Os celulares das vítimas eram confiscados e quebrados para evitar pedidos de ajuda. As garotas de programa contaram que a justificativa para impedir que as mulheres fossem liberadas era de que haviam dívidas contraídas com o estabelecimento. Elas eram forçadas a se prostituir para pagar as dívidas adquiridas.

Fonte: A. HORA


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