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Governo lança operação para enfrentar violĂȘncia contra a mulher

A ação integrada vai durar um mĂȘs

Por REDAÇÃO em 18/08/2021 às 16:16:59
Foto: Marcos Santos/USP

Foto: Marcos Santos/USP

O governo lançou, nesta quarta-feira, 18, a Operação Maria da Penha, com o objetivo de enfrentar a violĂȘncia doméstica contra a mulher e aprimorar o sistema de proteção às vítimas.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, de 20 de agosto a 20 de setembro diferentes instituições no âmbito federal e estadual vão promover ações para qualificar o atendimento às vítimas, reforçar o cumprimento de medidas protetivas, além de conscientizar a população sobre a importância de denunciar as agressões.

Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Operação Maria da Penha conta com a participação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; das secretarias de Segurança Pública dos estados e Distrito Federal; do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares do Brasil (CNCG); do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

"Essa é uma ação inédita que reúne diferentes atores de todo o país para aprimorar o sistema de proteção à mulher. A Operação Maria da Penha traz um olhar do estado no enfrentamento à violĂȘncia doméstica de forma a trazer eficiĂȘncia ao trabalho, prevenindo a ocorrĂȘncia desse tipo de crime, encorajando as pessoas a denunciar e diminuindo o tempo de resposta e punição aos agressores", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em nota.

A Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública farĂĄ integração entre os atores envolvidos e o acompanhamento dos indicadores da operação.

Ações

A Operação Maria da Penha conta com o envolvimento das polícias civis e militares dos 26 estados e do Distrito Federal.

De acordo com o ministério, uma das ações é a melhoria, a qualificação e a padronização do atendimento às vítimas via ligação para o telefone 190. O CNCG sugeriu às polícias militares a adoção de um protocolo de atendimento à ocorrĂȘncia policial de violĂȘncia doméstica e familiar contra a mulher, que conta com etapas e procedimentos específicos para as ocorrĂȘncias.

Em outra frente, acrescenta o ministério, serĂĄ intensificado o acompanhamento das medidas protetivas de urgĂȘncia às mulheres assistidas pelos programas de prevenção à violĂȘncia doméstica e familiar, como as chamadas Patrulhas Maria da Penha. O atendimento às mulheres vítimas de violĂȘncia também serĂĄ reforçado nas delegacias especializadas.

A Operação Maria da Penha também prevĂȘ a realização de uma força-tarefa para auxiliar oficiais de Justiça no cumprimento de notificações (e outras ações necessĂĄrias) de agressores, cujas vítimas estejam amparadas por medidas protetivas de urgĂȘncia.

Por fim, ressalta o ministério, a operação permitirĂĄ a coleta de indicadores que servirão como diagnóstico e fomento à elaboração de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.

Fonte: A. HORA
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