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Desde o incĂȘndio no prédio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), na noite da quarta-feira (14/7), o rĂĄpido restabelecimento do sistema de ligações para o 190, número de emergĂȘncia da Brigada Militar que operava no Departamento de Comando e Controle (DCCI) da SSP, garantiu que fossem atendidas mais de 1,3 mil ocorrĂȘncias até o fim da semana.
Em razão do incĂȘndio, alguns serviços públicos do Estado que funcionavam na SSP tiveram de ser realocados. O atendimento de denúncias pela BM, por meio do 190, foi um dos que passou a operar em outras instalações. Em menos de uma hora após o início do fogo, os servidores do atendimento de emergĂȘncia jĂĄ estavam atendendo através de celulares. Em algumas horas, foi possível estabelecer um centro de operação no 9° Batalhão de Polícia Militar (9° BPM), sem afetar os usuĂĄrios que buscavam o serviço.
No local temporĂĄrio, além do atendimento do 190, também estão em operação os canais de emergĂȘncias do Corpo de Bombeiros Militar (193), da Polícia Civil (197), do Disque-Denúncia da SSP (181) e do Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Apenas no fim de semana, contabilizando de sexta-feira (16) a domingo (18), o atendimento do 190 na sede do 9Âș BPM, recebeu 1.138 ocorrĂȘncias via 190. Incluindo os registros da quinta-feira (15/7), primeiro dia de operação integral na sede do 9ÂșBPM, quando ocorreram 181 atendimentos do 190, o volume de ligações totaliza 1.319 chamados.
Chefe da Divisão de Apoio Operacional do DCCI na SSP, major Luciano Rosa reforça que o incĂȘndio na central não levou prejuízo ao atendimento de emergĂȘncias na capital, mantido com a mesma equipe que atuava na SSP. "Não temos ocorrĂȘncias represadas. Estamos nos adaptando ao novo espaço, mas o atendimento ao cidadão segue normalmente", explica.
Monitoramento de apenados também não parou
Outro serviço originalmente prestado no prédio da SSP e que não foi afetado após o incĂȘndio é o monitoramento de apenados com tornozeleira eletrônica, gerido pela SuperintendĂȘncia dos Serviços PenitenciĂĄrios (Susepe), ligada à Secretaria de Administração PenitenciĂĄria (Seapen).
A operação do monitoramento eletrônico foi realocada na Academia Civil Integrada de Segurança Pública (Acisp), mas, mesmo antes da nova sede temporĂĄria, o serviço seguia em funcionamento. O Diretor da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, Gustavo de Souza Lima, enfatiza a atuação constante da equipe.
"O monitoramento eletrônico da Susepe não parou em nenhum momento após o incidente no prédio da Secretaria da Segurança Pública. Toda monitoração estĂĄ plenamente reestruturada na Acisp e a população gaúcha pode ficar tranquila de que todo apenado sob monitoramento estĂĄ sendo fiscalizado", informou Lima.
Texto: Ascom BM e Lurdinha Matos/Ascom SSP
Edição: Secom