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Ministra diz que governo tomou medidas para controlar preço do arroz

Desde o início do ano, o preço doarroz acumulaalta de mais de 21,2% nas prateleiras, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). - Marcello Casal [...]

Por REDAÇÃO em 10/09/2020 às 22:02:27

Desde o início do ano, o preço doarroz acumulaalta de mais de 21,2% nas prateleiras, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A redução temporária está restrita à cota de 400 mil toneladas, incidente sobre o arroz com casca não parbolizado e arroz semibranqueado ou branqueado, não parbolizado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM).

Até então, a Tarifa Externa Comum (TEC) aplicada sobre o produto era de 12%, para o arroz beneficiado, e 10% para o arroz em casca, válida apenas para países de fora do Mercosul. Dentro do bloco econômico regional, que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, a tarifa é de importação já é zero.

Tailândia e EUA

Mais cedo, em um entrevista para a Rádio Gaúcha, Teresa Cristina comentou que a maior parte do arroz que será importado sem tarifa deve vir da Tailândia e dos Estados Unidos, que produzem o mesmo tipo de produto consumido no Brasil.

Ainda segundo a ministra, no vídeo divulgado em suas redes sociais, o preço do arroz nos últimos anos vinha abaixo do que seria seu valor de mercado, por causa de uma queda na produção que afetou o tamanho da área produzida no país.

"No passado, o arroz teve um preço muito baixo, durante muitos anos. Nós tivemos uma queda na área de produção e o arroz, então,hoje, tem um preço mais alto. Mas ele está na prateleira, vai continuar nas prateleiras", afirmou.

Alta nos preços

Desde o início do ano, o preço doarroz acumulaalta de mais de 21,2% nas prateleiras, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o preço da saca de 50 kg de arroz, vendido pelo produtor, variou mais de 107% nos últimos 12 meses, chegando próximo a R$ 100.

Os motivos para a alta são uma combinação da valorização do dólar frente ao real, o aumento da exportação e a queda na safra. Em alguns supermercados, o produto, que custava cerca de R$ 15, no pacote de 5 kg, está sendo vendido por até R$ 40.

*Com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil

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