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Inflação oficial do Brasil desacelera em março e fica em 0,16%

Por REDAÇÃO em 10/04/2024 às 12:23:15
Preços dos alimentos tiveram alta em março, mas em menor dimensão do que em fevereiro Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

Preços dos alimentos tiveram alta em março, mas em menor dimensão do que em fevereiro Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial do País, ficou em 0,16% em março, 0,67 ponto percentual abaixo da taxa registrada em fevereiro (0,83%).

No ano, o IPCA acumula alta de 1,42% e, nos últimos 12 meses, de 3,93%, abaixo dos 4,50% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, a variação havia sido de 0,71%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em março. A maior variação (0,53%) e o maior impacto (0,11 ponto percentual) partiram de alimentação e bebidas. Na sequência, veio o grupo saúde e cuidados pessoais (0,43% e 0,06 ponto percentual). No campo negativo, destaca-se a queda de transportes (-0,33% e -0,07 ponto percentual). Os demais grupos ficaram entre as taxas de -0,13% de comunicação e 0,33% de despesas pessoais.

Em alimentação e bebidas (0,53%), a alimentação no domicílio desacelerou de 1,12% em fevereiro para 0,59% em março. Destacam-se as altas da cebola (14,34%), do tomate (9,85%), do ovo de galinha (4,59%), das frutas (3,75%) e do leite longa vida (2,63%).

A alimentação fora do domicílio (0,35%) também desacelerou em relação ao mês anterior (0,49%). Enquanto o lanche acelerou de 0,25% para 0,66%, o subitem refeição (0,09%) teve variação inferior à observada em fevereiro (0,67%).

No grupo saúde e cuidados pessoais (0,43%), o resultado foi influenciado pelas altas dos planos de saúde (0,77%) e dos produtos farmacêuticos (0,52%). Destes, destacam-se o anti-infeccioso e antibiótico (1,27%) e o analgésico e antitérmico (0,55%).

Em habitação (0,19%), a energia elétrica teve alta de 0,12%, influenciada por reajustes de 3,84%, a partir de 15 de março, e de 2,76%, a partir de 19 de março, aplicados nas duas concessionárias pesquisadas no Rio de Janeiro (1,18%).

No grupo transportes (-0,33%), houve queda nos preços da passagem aérea (-9,14%). Entre os combustíveis (0,17%) pesquisados, etanol (0,55%) e gasolina (0,21%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-2,21%) e óleo diesel (-0,73%) registraram recuo nos preços. O subitem táxi apresentou alta de 0,23% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (2,28%), a partir de 8 de fevereiro.

Nos índices regionais, somente Porto Alegre (-0,13%) registrou recuo de preços, por conta da queda nos valores da batata-inglesa (-18,42%) e da gasolina (-2,41%). Já a maior variação ocorreu em São Luís (0,81%), no Maranhão, influenciada pela alta do tomate (23,51%).

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