Elas quebram paradigmas trabalhando

Igualdade de direitos, combate à violência doméstica e discussão sobre relações profissionais são temas importantes o ano inteiro. No entanto, o Dia Internacional da Mulher (8 de março) é a oportunidade para acentuar e ampliar os debates relacionados à cidadania feminina durante a semana e este mês.

Em homenagem ao dia Internacional da Mulher, entrevistamos três mulheres empreendedoras.

Vale lembrar que as mulheres são diversas.

Mulheres brancas, negras, e indígenas.

É preciso pontuar as diversidades, pois tem mulheres bissexuais, lésbicas, mulheres trans, mulheres cis,mulheres etc.

Hoje as mulheres têm acessos a várias profissões.

Confira abaixo as mulheres, que foram entrevistadas pela nossa reportagem.

Comando feminino:

Sirlei da Silva, 42 anos

Tem uma filha com quatro anos

, chamada Valentina.

Natural de Taquari, aterrados. Mora com a mãe.

A rotina de Sissa, como é conhecida no trabalho, termina de madrugada, depois das 2 horas.

Profissão: Dos 17 aos 40 anos, foi vocalista de grandes bandas. Após sem emprego, recriou o seu próprio trabalho vendendo produtos coloniais, como pães, massas caseiras, conservas, doces e salgados. Hoje trabalha com gastronomia, onde tem um Delivery.

Costuma ir para o descanso às duas horas da madrugada e acorda tarde. Na sua rotina do seu dia a dia, Sirlei se diz que é uma faz tudo, pois cuida da filha, da casa, faz compras para a sua empresa, devido à pandemia praticamente tem feito tudo, como pagar as contas. Na verdade, cuida da mãe e da filha.

Pergunta: Como você vê a mulher nos tempos de hoje perante a sociedade?

Resposta: Eu hoje acredito que a mulher, na grande parte das mulheres no mundo, elas são lutadoras e não precisam de um marido para ter uma família para educar os seus filhos. Pois, as mulheres conseguem trabalhar, educar os filhos e são independentes. De todas as amigas que eu conheço, eu tento passar para elas que a mulher nunca deve depender dos outros, pois tem o poder de ser e fazer o que quiser. Antigamente tinha a idéia de que as mulheres deveriam viver de amarras, mordaças, não podiam fazer nada, não tinham voz, não eram ativas na sociedade. Hoje eu digo que a mulher só depende dos outros se quiser. A mulher também pode criar o seu trabalho, eu sou uma grande prova disso, eu vim de Porto Alegre para Tabaí, e recriei a minha história, parei de cantar e formei uma nova profissão, para mim a mulher é isso, hoje em dia ela tem o seu próprio espaço. Pergunta: Como você tem visto a situação do Covid 19, e o distanciamento social em Tabaí?

Resposta: Quanto ao covid 19 aqui em Tabaí, eu digo que somos abençoados, pois, ainda não atacou fortemente, já tivemos perdas, tem casos de amigos que estiveram contaminados e que já se recuperaram, quanto à covid 19, na minha profissão não me tem atingido, pois trabalho com delivery. Mas têm atingido amigos meus, colegas, que tem as suas empresas de portas fechadas por causa da bandeira preta e das restrições. Eu sinto na pele com a situação que passam, por não abrir os seus comércios e empresas. É triste ver o sofrimento deles, pois as contas batem nas portas e tem que serem pagas.

Empreendedora:

Ângela Reis da Silva, 47 anos.

Têm dois filhos, mora com a família, natural de Taquari. Profissão: Empresária. Na sua rotina do dia se divide em cuidar da família e da administração da sua empresa, Centro de Compras Tabaí. Ângela diz que sempre gostou de trabalhar com vendas, ama o seu trabalho. Que se dedica em fazer um bom atendimento para os seus clientes e amigos!

Pergunta: Como você vê a mulher nos tempos de hoje perante a sociedade?

Resposta: Nós, mulheres somos muito julgadas pelas nossas ações diariamente. Seja pelo tipo de roupa que vestimos, seja pela forma que escolhemos levar a vida. Além disso, na maioria das vezes precisamos conciliar os cuidados pessoais com a dupla jornada de trabalho, em casa e no serviço. Por isso eu considero todas as mulheres como guerreiras. Sobre a educação dos meus filhos, eduquei-os com muito amor e carinho para serem pessoas de bem e saber respeitar o próximo, e hoje estão no caminho do bem estudando. Os meus filhos estão fazendo faculdade, a filha psicológica e o filho medicina.

Pergunta: Como você tem visto a situação do Covid 19, e o distanciamento social em Tabaí?

Resposta: A saúde é nosso bem mais precioso. Ninguém esperava que um vírus fosse mudar tanto as nossas vidas de uma hora para outra. Sinto muito pelas incontáveis perdas que o Brasil vem tendo. Eu acredito que com fé e tomando todos os cuidados, passaremos por isso.

Trabalho e família.

Nome: Maria Caroline da Rosa Silva Idade: 28 anos Profissão: confeiteira. Estado civil: casada, nasceu em Taquari, tem um filho.

Pergunta: Qual a tua rotina no dia a dia?

Resposta: A minha rotina é cuidar da casa, do meu filho e fazer os meus doces e salgados. Decidi trabalhar em casa para estar mais próxima do meu filho.

Pergunta: Como você vê a mulher nos tempos de hoje perante a sociedade?

Resposta: Nós, mulheres somos muito evoluídas nesse assunto, pois conseguimos conciliar tudo muito bem ao mesmo tempo, já trabalhei, fora e, ao mesmo tempo conseguia cuidar da casa e da família.

Pergunta: Como você tem visto a situação do Covid 19, e o distanciamento social em Tabaí?

Resposta: Estamos vivendo no momento mais difícil, que nos isola de pessoas e coisas que gostamos, não estão fáceis pra ninguém, muitas pessoas não estão podendo trabalhar. Nós, mulheres sempre estamos nos reinventando para dar um jeito nessa situação. Vamos ter fé em Deus e nos cuidar ao máximo para preservar a nossa saúde e a da nossa família.