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Na Serra Gaúcha, homem que estuprou e matou jovem embriagada é condenado a 34 anos de prisão

Por REDAÇÃO em 29/02/2024 às 08:59:37
Câmera de segurança mostrou momento em que a vítima era levada para casa por seu algoz. (Foto: Reprodução)

Câmera de segurança mostrou momento em que a vítima era levada para casa por seu algoz. (Foto: Reprodução)

Em tribunal do júri realizado nessa quarta-feira (28) em Caxias do Sul (Serra Gaúcha), um homem foi condenado a 34 de prisão em regime fechado pelo estupro e feminicídio de uma jovem embriagada, em 1º de janeiro de 2023. Nayara Ketlin Pereira Maricá tinha 18 anos quando foi encontrada morta na casa em que morava com a mãe e a filha pequena.

O autor do crime, então com 26 anos e morador de Pirapó (Região Noroeste), foi preso 48 horas após o ataque. De acordo com acusação formulada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), ela havia saído com amigos para festejar o Réveillon mas voltou para casa após passar mal. Foi quando o indivíduo – que estava na mesma festa mas não conhecia o grupo – se ofereceu para levá-la até em casa.

Depois disso Nayara não foi mais vista com vida. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte pela mãe e com sinais de violência sexual e perfurações causadas por golpes de faca no pescoço e em uma das pernas. Imagens de segurança auxiliaram a Polícia a elucidar o que havia ocorrido e a identificar o agressor sexual e assassino, que passava o fim de ano com conhecidos na cidade.

Agravantes

O promotor de Justiça Leonardo Giardin, que atuou em plenário, ressaltou que todas os seis agravantes apontados pelo MP-RS foram acolhidos pelos conselho de sentença: feminicídio, motivo torpe, meio cruel (asfixia), recurso que dificultou por duas vezes a defesa da vítima e com o objetivo de assegurar impunidade pelo crime sexual.

Em relação ao homicídio qualificado, a pena foi de 22 anos de prisão. Já no que se refere ao estupro de vulnerável (pois a vítima estava incapaz de consentir o ato, devido a embriaguez), a pena foi ampliada em 12 anos, resultando assim na já citada condenação a 34 anos de cadeia.

"A decisão soberana dos jurados foi exemplar, acolhendo todas as nossas teses e dando a resposta proporcional e civilizada a esse crime, cometido com extrema crueldade, mas o Ministério Público recorrerá para que a pena seja ainda maior", sublinhou o promotor.

Fonte: O SUL (Marcello Campos)

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