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Quenianos vencem a São Silvestre no masculino e no feminino

Por REDAÇÃO em 31/12/2023 às 10:26:57
Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s. Foto: Reprodução

Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s. Foto: Reprodução

Só deu Quênia na 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, na manhã deste domingo (31). A queniana Catherine Reline, de apenas 21 anos, foi a bicampeã da prova com 49min54s. Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s. Tanto no masculino quanto no feminino, o melhor brasileiro ficou em sexto: Johnatas Oliveira e a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela.

"É um orgulho representar o Brasil. É um país que me acolheu muito bem", disse Felismina após a prova.

Gari, Jonathas de Oliveira abandonou o sonho do futebol para trabalhar, e se encontrou na corrida. Ele comemorou a chegada como brasileiro mais rápido na prova. "Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta", brincou.

Feminino

O bicampeonato de Catherine Reline foi conquistado sem disputa, sem adversárias que pudessem ameaçá-la. Vencedora também em 2022, Reline se desgarrou do resto do grupo desde o começo da prova, inicialmente acompanhada da também queniana Sheila Chelangat e da etíope Wude Ayalew. Só inicialmente. Reline correu os últimos quilômetros da prova sozinha, absoluta, sem ver ninguém em seu retrovisor.

A disputa ficou pelo segundo lugar, com Sheila Chelangat garantindo a dobradinha queniana com o tempo de 51min35s, seguida de perto da etíope Wude Ayalew, que chegou em terceiro com 51min46s. A angolana naturalizada brasileira foi a brasileira mais bem classificada, chegando em sexto lugar, com Kleidiane Barbosa logo atrás, em sétimo.

Masculino

Timothy Kiplagat Ronoh também cruzou a linha de chegada sem ter ninguém em sua cola. O queniano de 30 anos já chegou entre os favoritos após ter ganho a medalha de prata na Maratona de Roterdã, este ano, e as maratonas de Melbourne e Abu Dhabi em 2022. No masculino, o pódio foi todo queniano: Emmanuel Bor chegou em segundo, e Reuben Longoshiwa, em terceiro. O Brasil chegou em sexo, com Johnatas de Oliveira.

Nesta edição da São Silvestre, foram 12.811 mulheres inscritas e 21.553 homens. E foi a 18ª vitória de uma atleta do Quênia desde que as mulheres foram incluídas na corrida, em 1975, domínio absoluto.

Rota e estrutura

O trajeto atual, de 15 quilômetros, se consolidou depois de diversas alterações, que acompanharam as transformações da cidade. Em sua história, o percurso já assumiu 12 formas, além de ter tido 18 distâncias diferentes.

Atualmente, os corredores partem da Avenida Paulista, na altura da Rua Augusta, e passam por locais como a Avenida Ipiranga, o Largo do Arouche, a Praça da República, a Avenida São João e completam o circuito na Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista. Deparam-se, primeiro, com bastante descida, e, no meio do caminho, com a alternância de subidas e descidas.

A megaestrutura montada para atender aos corredores abrange a distribuição de 500 mil copos d"água, 35 mil lanches para atletas, 5 mil grades de proteção, 1,1 mil cones de trânsito, 1,1 mil cavaletes de trânsito e 4 mil pessoas envolvidas na organização, que cumprem diversas funções, de monitores à equipe de produção. Também foram escalados 200 profissionais da saúde e 75 bombeiros socorristas.

Os primeiros a largar são os atletas da categoria cadeirantes, às 7h25. Em seguida, às 7h40, é a vez da elite feminina. Depois, às 8h05, largam os atletas de elite do masculinom seguidos pelo demais corredores, incluindo os amadores do pelotão geral.

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