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Homem que matou a ex-namorada a facadas dentro de fábrica em Esteio é condenado a 30 anos de prisão

Por REDAÇÃO em 03/10/2023 às 09:21:04
A vítima foi atingida por pelo menos nove golpes de faca dentro da fábrica, localizada às margens da BR-116, no bairro Novo Esteio Foto: IGP/Divulgação

A vítima foi atingida por pelo menos nove golpes de faca dentro da fábrica, localizada às margens da BR-116, no bairro Novo Esteio Foto: IGP/Divulgação

O Tribunal do Júri de Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, condenou a 30 anos de prisão um homem que matou a ex-namorada a facadas dentro da fábrica onde os dois trabalhavam no município, em 11 de março do ano passado. A mulher tinha 48 anos.

O julgamento ocorreu na segunda-feira (2). Conforme o MP (Ministério Público), o crime foi motivado pela não aceitação do término do relacionamento. O namoro do casal durou cerca de cinco meses, até dezembro de 2021. O réu, de 30 anos, foi preso em flagrante pela Brigada Militar após o feminicídio. Câmeras de vigilância registram o assassinato.

Segundo o promotor de Justiça Fernando Bittencourt, no dia do crime o assassino abordou a vítima e a cumprimentou, mas ela ignorou e seguiu para a sua estação de trabalho. O homem, então, saiu da fábrica e retornou cerca de 50 minutos depois portando uma faca de cozinha. Ele se dirigiu ao local de trabalho da vítima e desferiu diversos golpes pelas costas.

"Um colega de trabalho tentou intervir em socorro à vítima, mas o denunciado o ameaçou com a faca, ao que ele se afastou, voltando-se para a ex-namorada, que estava caída no chão, momento em que lhe desferiu um último chute na cabeça", informou o MP.

A vítima foi atingida por pelo menos nove golpes de faca dentro da fábrica, localizada às margens da BR-116, no bairro Novo Esteio. Ela morava em Sapucaia do Sul, tinha três filhas de outro relacionamento e uma medida protetiva contra o autor do crime.

O feminicídio ocorreu na frente de alguns funcionários da empresa, que impediram a fuga do assassino. A mulher, que morreu dentro da fábrica logo após as facadas, atuava há mais de dez anos na empresa, e o seu algoz, havia oito anos.

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