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"Estuprei, matei e joguei ela na ågua" foi uma das poucas frases do assassino da menina Ághata, de Lajeado

Crime que vitimou a criança de cinco anos ocorreu no sĂĄbado (4), na beira do Rio Taquari; o suspeito estĂĄ preso

Por REDAÇÃO em 11/09/2021 às 07:46:40
Foto: Reproduçãoç / Arquivo / BM

Foto: Reproduçãoç / Arquivo / BM

A frase que choca, "estuprei, matei e joguei ela na ĂĄgua!", foi dita pelo suspeito de matar a menina Ághata Rodrigues dos Santos, de 5 anos, na Delegacia de PolĂ­cia após abusar sexualmente e matar a criança na beira do Rio Taquari, em Lajeado no Ășltimo sĂĄbado.

O relato foi feito ao soldado da Brigada Militar, Bruno Neves, um dos primeiros a chegar na cena do crime considerado um dos mais bĂĄrbaros que se viu em Lajeado. Emocionado, o policial conta que encontrou o homem, de 35 anos, sujo, molhado e surpreendentemente, tranquilo. Inicialmente disse aos policiais que não sabia da menina, porém, a mãe confirmou a identidade do suspeito. "A gente sabia que ele estava mentindo. A ocorrĂȘncia tomou o rumo que a gente não queria. Acabei achando a trilha do local onde a menina estava. Ele simplesmente arrancou toda a roupa da criança e jogou ela no rio como se nada fosse", conta, o policial.

O delegado da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de Lajeado e plantonista da PolĂ­cia Civil, Dinarte Marshall JĂșnior, afirma: "não tenho dĂșvida de dizer que foi o pior dia de trabalho da minha vida, a frieza dele é surpreendente. Não esboçou reação, não quis falar. A gente revivendo isto causa mais dor". O delegado afirma ainda que "a pĂĄgina não pode ser virada. As crianças precisam ser vigiadas e protegidas. Precisamos falar e debater sobre isto", diz.

Ainda no sĂĄbado, o homem foi preso e encaminhado a uma cela isolada no PresĂ­dio Estadual de Lajeado. Em depoimento, ficou em silĂȘncio. Na Ășltima quarta-feira (8), foi transferido de presĂ­dio por sofrer ameaças de morte. A conduta da mãe da menina também serĂĄ apurada pela PolĂ­cia Civil, pois ela consentiu que Ágatha fosse até um mercado, que fica a 100 metros de sua casa, com o suspeito do crime. Em depoimento à Policia Civil, a mãe contou que o suspeito e a criança saĂ­ram de casa 12h30 para ir ao mercado, 50 minutos depois ela procurou Ágatha no mercado, nas redondezas até ir a delegacia. A mãe afirma que foi informada no mercado que o homem saiu com Ágatha carregando uma garrafa de bebida. O homem poderĂĄ ser indiciado por estupro de vulnerĂĄvel com resultado morte. A investigação aguarda o resultado do Departamento Médico Legal (DML), para determinar a sentença ao homem que violentou uma menina de 5 anos em Lajeado.

Segundo o delegado Humberto Messa Röehrig, delegado adjunto da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Lajeado, o laudo "é a prova técnica de maior importância dentro do inquérito". Conforme ele, através desse parecer, poderĂĄ ser detectado se o corpo da vĂ­tima estava com vida quando foi jogado nas ĂĄguas do Rio Taquari.

Ágatha, vivia com a mãe e o irmão de dois anos em uma casa simples. Os pais estavam separados hĂĄ sete meses, quando o pai mudou-se para Porto Alegre. A criança é descrita por vizinhos como doce, meiga e tĂ­mida. Homem de 35 anos tem antecedente por descumprimento de medida protetiva da sua ex-companheira, que era ameaçada por ele em 15 de janeiro de 2021.

Fonte/Texto: G. Independente

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