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Ajuda

Presidente da Argentina vem ao Brasil em busca de ajuda financeira


Fernández deve se encontrar com Lula para pedir medidas de apoio financeiro ao país, que vive uma crise econômica e política Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, desembarcará no Brasil pela quarta vez neste ano. A chegada está programada para esta segunda-feira (26) em Brasília. Fernández deve se encontrar com Lula para requisitar medidas de apoio financeiro ao país, que vive uma crise econômica e política.

O argentino fará uma visita de Estado e deverá se encontrar com os chefes dos Três Poderes: Luiz Inácio Lula da Silva (Executivo), Rodrigo Pacheco (Legislativo) e Rosa Weber (Judiciário).

De acordo com o Itamaraty, a visita do presidente argentino será uma retribuição da ida de Lula a Argentina em janeiro. Na ocasião, o petista escolheu o país como o destino de sua primeira viagem internacional ao assumir a Presidência. Desde a posse de Lula em janeiro deste ano, o petista e Fernández encontraram-se quatro vezes. Além do encontro na posse de Lula, o presidente brasileiro fez visita oficial à Argentina. Já Fernández veio mais duas vezes a Brasília, uma para se reunir diretamente com Lula, em maio, e outra para participar da cúpula de presidentes sul-americanos.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro também prevê que a agenda de Fernández dará seguimento aos acordos assinados em Buenos Aires.

Maiores parceiros comerciais do Brasil na América do Sul, a Argentina enfrenta uma nova grave crise na economia, com desvalorização do peso (a moeda local) perda do poder de compra e altos índices inflacionários. Em março, a inflação no país vizinho chegou a 104% ao ano.

Uma possível entrada da Argentina no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como "banco do Brics", deverá ser pauta de uma agenda bilateral entre Lula e Fernández. O país conta com o apoio do Brasil para a tentativa de ajuda financeira por meio do NBD, o banco de fomento do bloco formado por Ãfrica do Sul, China, Índia e Rússia.

O banco do Brics tem sede em Xangai, na China, e atualmente é presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Ela foi indicada por Lula em março. O que está sendo negociado é um financiamento, por parte do Brasil, para os empresários brasileiros que exportam para a Argentina.

Como a Argentina está com baixas reservas em dólar, os exportadores estão com dificuldades para receber pagamentos no país. Com o financiamento, os exportadores receberiam do governo brasileiro, e a Argentina pagaria depois.

À época do encontro, Lula afirmou que a ideia é que o NBD, presidido por Dilma, dê garantias ao Brasil no financiamento aos exportadores. A iniciativa, no entanto, dependeria de mudanças em regras do banco.

Fonte: O SUL


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