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Propriedade de Estrela apresenta bons resultados no Monitoramento de Pragas e Doenças na Cultura da Soja

Por REDAÇÃO em 30/06/2021 às 10:34:49
 Agricultor Afonso Caye, da localidade de Linha São Luiz, em EstrelaFoto divulgação: EMATER/RS

Agricultor Afonso Caye, da localidade de Linha São Luiz, em EstrelaFoto divulgação: EMATER/RS

Realizado há seis anos no Vale do taquari, o projeto de Monitoramento de Pragas e Doenças na Cultura da Soja tem alcançado bons resultados no que diz respeito à redução do uso de produtos químicos e também na diminuição de eventuais prejuízos na safra. Este é o caso do agricultor Afonso Caye, da localidade de Linha São Luiz, em Estrela. Com uma área plantada de 19 hectares de soja da variedade Pioneer 95R90 IPRO o produtor realizou, com o apoio da Emater/RS-Ascar, o monitoramento de pragas, inimigos naturais e doenças na lavoura em todo o ciclo, que se encerrou com a colheita, feita no mês de abril.

No local em que ocorre o acompanhamento, o monitoramento constitui-se em inspeções periódicas para verificar o número e o tamanho das pragas, a severidade das doenças e a ocorrência de plantas daninhas. Com o uso do pano de batida foi possível obter amostras de quantidades de lagartas e de percevejos e também de inimigos naturais destes, como aranhas e joaninhas. "Nesse sentido, a ação demonstrou pouca presença significativa de pragas, não sendo necessária, portanto, a aplicação de inseticidas e de fungicidas nessa safra", salienta o extensionista da Emater/RS-Ascar Álvaro Trierweiler.

Trierweiler toma por base a amostragem obtida a partir de 16 pontos de batida de pano, em sete visitas realizadas durante o ciclo. "Assim, houve apenas a aplicação de herbicidas, o que representou ganhos econômicos e uma utilização mais racional dos defensivos agrícolas, o que reduz a contaminação não apenas dos agricultores, mas do meio ambiente como um todo" salienta o extensionista. Outras ações, como, análise de solo, práticas conservacionistas e regulagem de colhedoras também contribuem para que o produtor reduza as perdas a partir de um manejo mais adequado.

Nesta safra, o agricultor colheu 65,5 sacas por hectare, com um custo operacional de R$ 2.450 por hectare. A receita líquida foi de mais de R$ 7 mil por hectare. O assistente técnico regional em Culturas da Emater/RS-Ascar Alano Tonin, lembra que o monitoramento consiste em uma boa prática agrícola, que jamais visa à "penalizar" o agricultor. "A intenção não é a de abolir o uso de agroquímicos e sim promover a eficiência nas aplicações", explica. Na região do Vale do Taquari, os municípios de Roca Sales, Teutônia, Cruzeiro do Sul e Dois Lajeados também realizam o monitoramento, com o apoio da Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado.

Fonte: A. I. da Emater/RS-Ascar - Regional de Lajeado - Jornalista Tiago Bald

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