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Em fevereiro de 2022 o Ministério PĂșblico do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou a mãe e o padrasto de uma criança de trĂȘs anos por homicĂdio triplamente qualificado (motivo fĂștil, mediante tortura e recurso que dificultou a defesa do ofendido) e lesão corporal, em Taquari. Na terça-feira (19) desta semana, a justiça negou os recursos da defesa do casal e manteve as qualificadoras do crime cometido por motivo fĂștil e mediante emprego de tortura. A sustentação foi feita pelo procurador de Justiça LuĂs Antônio Minotto Portela.
De acordo com a denĂșncia, o padrasto se irritou com a criança quando fazia a troca de fraldas, deu um tapa em sua cabeça e a jogou em um colchão, fazendo com que batesse a boca na parede. O denunciado ainda chutou a criança jĂĄ caĂda ao chão. Em seguida, a mãe da criança e companheira do agressor levou o menino ao Hospital de Taquari, onde a criança chegou sem vida.
Na mesma denĂșncia, assinada pelo promotor de Justiça André Prediger, consta que a mãe "com amplo domĂnio sobre o fato, concorreu para a prĂĄtica do crime contra seu próprio filho na medida em que tinha conhecimento das recentes e constantes agressões praticadas pelo companheiro, não apenas sem tomar qualquer atitude para fazer cessar a conduta, mas também encobrindo as agressões anteriores".
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