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MTST invade prédio do INSS em Porto Alegre em apoio a desabrigados pelas enchentes

Por REDAÇÃO em 11/06/2024 às 08:22:42
O movimento batizou ação como

O movimento batizou ação como "Ocupação Maria da Conceição Tavares" em homenagem à economista que faleceu no último sábado. Foto: MTST/Divulgação

O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) invadiu, desde o último sábado (8), o prédio Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Porto Alegre. O edifício, com 25 andares, fica no Centro Histórico da Capital e está desativado para atendimento ao público, servindo apenas como depósito para o órgão.

O movimento batizou ação como "Ocupação Maria da Conceição Tavares" em homenagem à economista e ex-deputada pelo PT que faleceu também no sábado.

Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), o deputado estadual Matheus Gomes (Psol-RS) afirma que a iniciativa traz abrigo a pessoas que perderam suas casas em decorrência das chuvas e enchentes que assolam o Estado.

"Esse movimento apresenta um caminho para a reconstrução de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Trazer a população trabalhadora para e pobre para morar no centro, usar estruturas que já estão construídas, sejam elas públicas ou privadas, diminuir o poder da especulação imobiliária", afirma o deputado.

Ainda segundo o parlamentar, o governo precisa olhar com sensibilidade para esse feito, pois é uma solução "inteligente" após o desastre climático.

"O MTST ocupa esse prédio para demonstrar que moradia popular digna pode ser construída nesses imóveis que não cumprem a função social. E, tem que ser através da moradia construída pelo Minha Casa Minha Vida", diz a coordenadora nacional do MTST, Cláudia Ávila. De acordo com o último balanço da Defesa Civil do RS, 18.854 pessoas estão em abrigos e 423.486 estão desalojados por causa das enchentes em todo o Estado.

Em dezembro de 2023, o prefeito Sebastião Melo havia pedido ao ministro da Previdência, Carlos Lupi, para que o governo federal transformasse o prédio do INSS em moradias populares do Minha Casa, Minha Vida. O terreno e imóvel são avaliados em quase R$ 70 milhões. Para Melo, à época, o valor elevado foi o principal obstáculo para encontrar um destino ao prédio.

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