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A pasta reforça que a vacinação é a Ășnica forma de prevenção da poliomielite e que todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também nas campanhas nacionais anuais, como a que estĂĄ em andamento.
Desde 2016, o esquema vacinal contra a doença passou a ser composto por trĂȘs doses da vacina injetĂĄvel (VIP) aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de duas doses de reforço com a vacina oral bivalente (VOP), conhecida popularmente como gotinha. A mudança segue orientação da Organização Mundial da SaĂșde (OMS) para a erradicação mundial da pólio.O ministério classifica a poliomielite como uma doença contagiosa aguda causada por vĂrus que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou secreções eliminadas pela boca de pessoas doentes. Em casos graves, quando acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
Falta de saneamento, mĂĄs condições habitacionais e higiene pessoal precĂĄria são fatores que favorecem a transmissão do poliovĂrus, causador da pólio. As sequelas estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovĂrus, normalmente são de ordem motora e não tĂȘm cura.
Atualmente, a doença permanece endĂȘmica em dois paĂses: Afeganistão e Paquistão, com registro de pelo menos cinco casos em 2021. O Brasil não tem circulação do poliovĂrus selvagem desde 1990. A cobertura vacinal contra a doença, entretanto, apresenta resultados abaixo da meta de 95% desde 2016.
Fonte: AgĂȘncia Brasil