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Em nĂvel nacional, hĂĄ sinal de queda de SRAG tanto na tendĂȘncia de longo prazo (Ășltimas seis semanas) quanto na de curto prazo (Ășltimas trĂȘs semanas).
O estudo destaca ainda que, em função da situação atual do Rio Grande do Sul, os dados das semanas recentes devem ser analisados com cautela em razão de eventuais impactos na capacidade de atendimento e registros eletrônicos de novos casos de SRAG no estado, onde tem chovido com muita regularidade.Em relação às crianças pequenas, a incidĂȘncia e a mortalidade do VSR continuam mantendo valores expressivos. Outros vĂrus respiratórios com destaque para a ocorrĂȘncia de SRAG em tal faixa etĂĄria são o rinovĂrus, a Influenza A e a covid-19.
"Os idosos também estão em um quadro no qual ainda se exige atenção. A mortalidade das SRAG nas Ășltimas oito semanas foi semelhante entre as duas faixas etĂĄrias, com destaque para a covid-19 e para a Influenza A nos idosos", informa a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes chama atenção para o inĂcio da desaceleração das internações em algumas regiões.
"Para o VSR, em alguns estados do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste observa-se interrupção do crescimento ou queda. Em relação à Influenza A, associado ao aumento de SRAG em adolescentes e adultos, jĂĄ se observa desaceleração no Nordeste e em parte do Norte e Sul do paĂs", afirma Gomes.
O pesquisador destaca ainda a importância da vacina neste momento. "A campanha de vacinação continua aberta para a Influenza A, o vĂrus da gripe", garante. Gomes também assinala a importância do uso de mĂĄscaras adequadas (N95, KN95, PFF2), especialmente para os moradores do Rio Grande do Sul, onde tem chovido com regularidade.
Ele observa que a vacina e os cuidados são fundamentais, pois, com a atual queda das temperaturas no estado e a situação de vulnerabilidade em que a população se encontra, os quadros respiratórios podem se agravar. "Mas a mĂĄscara deve ser usada por todas as pessoas, de qualquer região brasileira, que for a uma unidade de saĂșde, assim como aquelas que estiverem com sintomas de infecção respiratória", recomenda.
Nas quatro Ășltimas semanas epidemiológicas, a prevalĂȘncia entre os casos com resultado positivo para vĂrus respiratórios foi de Influenza A (27,3%), influenza B (0,3%), vĂrus sincicial respiratório (56,2%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (4,6%).
Entre os óbitos, a presença desses mesmos vĂrus entre os positivos foi de Influenza A (48%), Influenza B (0,3%), vĂrus sincicial respiratório (16,6%), e Sars-CoV-2/Covid-19 (30,2%).
Fonte: AgĂȘncia Brasil