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O nĂșmero de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrĂȘncias seguem em investigação.
Em relação aos casos provĂĄveis da doença, os nĂșmeros chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, aumento de 114%. JĂĄ o coeficiente de incidĂȘncia de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos provĂĄveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrĂȘncias provĂĄveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etĂĄria mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etĂĄria atingidas contra 299 mil homens.
Apesar do aumento expressivo no nĂșmero de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos teve leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos provĂĄveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo perĂodo.
Proporcionalmente, as unidades da federação com a situação mais grave da doença, Ăndice calculado por casos provĂĄveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidĂȘncia), são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); ParanĂĄ (3,0 mil x 100 mil); EspĂrito Santo (2,9 mil x 100 mil); GoiĂĄs (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil).
Na parte embaixo da tabela, com os melhores Ăndices de incidĂȘncia, estão os estados de Roraima (36 casos x 100 mil); CearĂĄ (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).
Fonte: AgĂȘncia Brasil