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Após assaltarem uma agĂȘncia do Banrisul e fazerem reféns no Centro do município de Amaral Ferrador, criminosos fugiram em um automóvel EcoSport, em direção ao município de Encruzilhada do Sul, a 57 km dali. O veículo usado pelos bandidos havia sido roubado em Pantano Grande, na semana passada. Houve perseguição e troca de tiros durante a fuga.
Os criminosos ainda tentaram arremessar o veículo contra uma viatura, mas como estavam em alta velocidade, o assaltante que dirigia o utilitĂĄrio perdeu o controle da direção, capotando. Após a capotagem, os assaltantes fugiram a pé. Após troca de tiros, os bandidos se esconderam em uma ĂĄrea de mata existente na região.
Um cerco policial foi montado na localidade. Logo em seguida, as buscas começaram e se concentram na localidade do Assentamento Padre Réus.
Dois helicópteros do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAv-BM) foram enviados em apoio às demais unidades da Brigada Militar. As aeronaves realizaram sobrevoo tĂĄtico para detecção e localização dos criminosos em fuga. Além do reforço aéreo, um efetivo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) também foi enviado e entrou na mata. Além da densa vegetação, a região é montanhosa, o que dificulta as buscas.
Um grupo de oito policiais civis foi enviado a Amaral Ferrador para prestar apoio nas ruas. O tempo que eles permanecerão no município vai depender do andamento das diligĂȘncias. Outros agentes da Polícia Civil também atuam no caso, na base em Porto Alegre. Equipes da Delegacia de Roubos foram enviadas ao município, que também recebeu o reforço de mais oito policiais militares. Os efetivos ficarão na cidade por tempo indeterminado, dependendo do andamento da ocorrĂȘncia.
Segundo a Brigada Militar, esta é a terceira vez que a mesma agĂȘncia é assaltada. Ataques semelhantes foram realizados por bandidos armados nos meses de maio, em 2021 e 2022.
O assalto teve semelhanças com ações chamadas Novo Cangaço. Realizado em cidades pequenas, com menos efetivo policial, o crime envolve assalto a agĂȘncias bancĂĄrias, com reféns e o uso de cordão humano.
Além disso, quando o grupo é maior, as saídas da cidade são cercadas pelos bandidos, geralmente usando caminhões que são tombados no meio da pista e incendiados, impedindo a chegada de reforços no local onde o assalto estĂĄ sendo praticado.
Fonte: Correio do Povo